Identidade Urbana

O Impacto da pandemia na alimentação saudável

crise sanitária muda hábitos alimentares dos brasileiros.

A alimentação dos brasileiros também foi afetada pela pandemia. Mesmo sabendo de todos os benefícios, o consumo de frutas e hortaliças pelos brasileiros estão bem abaixo do ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, divulgada em novembro de 2020, apenas 13% dos adultos tiveram esse consumo de maneira ideal em 2019, que é de 400g de frutas e verduras por dia.

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A renda, afetada pela crise financeira, impactou principalmente entre as classes mais baixas e média, na diminuição do consumo dos alimentos frescos. As medidas adotadas para o enfrentamento do Covid-19, entre elas o isolamento social, também influenciou no consumo de alimentos ultra processados. Esses alimentos são mais práticos e tem no delivery seu principal atrativo.

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A pandemia afetou de maneira distinta o setor de hortifruti. Em comparação aos anos de 2018 e 2019, a comercialização de frutas e hortaliças nas Ceasas (Centrais de Abastecimento S.A) caiu apenas 3% em 2020. Por outro lado, o segmento das feiras foi bastante atingido.

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Jhony Steibach trabalha há mais de 15 anos na Feira do Largo da Alfândega. De acordo com o feirante, “após começarem a se recuperar dos estragos causados pela 1º onda da pandemia, perto do final do ano de 2020, o início de 2021 foi muito prejudicado pelo aumento dos casos.” Em relação à dinâmica de suas atividades, Jhony afirmou: “trabalhamos as terças, quartas, sextas-feiras e aos sábados. As 3 da manhã já temos que estar de pé. Começamos a atender aqui bem cedo, ficamos das 6 da manhã às 6 da tarde e chegamos em casa lá pelas oito”. O profissional ainda relata que “o comportamento da população em prevenção ao covid está de acordo com as normas” e acredita que com o início imunização as coisas em breve irão se normalizar.

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